Salário emocional é um tema que vem ganhando relevância no pós-pandemia de covid-19 e dá pistas da diferença de comportamento das novas gerações no mercado de trabalho.
A preocupação com temas de saúde mental durante a pandemia fez as pessoas reavaliarem sua relação com o trabalho. A falta de satisfação dos funcionários também é ruim para as empresas, representada na perda de produtividade.
É por isso que políticas de sustentabilidade humana são tão importantes. Elas são transversais aos vários departamentos das empresas, o que tem impacto na produtividade dos profissionais e na rentabilidade do negócio.
Pessoas mais felizes tiram menos licenças por doença e são mais influentes na produtividade e na inovação das empresas.
Nos próximos tópicos, você saberá mais sobre o salário emocional e como ele pode fazer diferença na sua empresa.
Boa leitura!
O que é o salário emocional?
O salário emocional não é um “salário” no sentido literal, e sim, uma conjunção de fatores que levam ao engajamento e à motivação das pessoas. Envolve criar um ambiente acolhedor e de apoio.
Um salário emocional alto depende de:
- autonomia para cuidar de um projeto;
- valorização, reconhecimento e senso de pertencimento à equipe;
- abertura para expressar a criatividade em novas ideias;
- perspectiva de carreira a longo prazo;
- boas interações no ambiente de trabalho;
- ambiente inspirador;
- bom domínio da função;
- oportunidades para crescer profissionalmente e pessoalmente;
- trabalho com propósito.
O caminho para alcançar esse resultado é investir no employee experience. O conceito visa aumentar o bem-estar das pessoas no trabalho e sua satisfação em relação à marca empregadora.
É algo que se traduz na consideração de desejos, necessidades e expectativas das pessoas na rotina do negócio.
No início, o salário emocional era uma preocupação das grandes empresas multinacionais. Hoje, as pequenas e médias empresas já percebem o papel da temática. A tecnologia pode evoluir, mas as pessoas ainda são o pilar das empresas.
Elas a representam diante dos clientes, parceiros comerciais e investidores. É com a percepção dos colaboradores que faz com que os talentos do mercado se sintam motivados a participarem do seu time.
Ao fazer parte da empresa, o talento precisa ter um senso de realização e bem-estar. Essa é uma prática que faz diferença para o público interno e externo.
O primeiro passo aqui é selecionar com cuidado. Contratar não é só preencher vaga. Escolha pessoas que tenham boas chances de aderir à cultura da empresa. Foque também em:
- ter um bom onboarding;
- desenvolver e dar oportunidades;
- ser objetivo e transparente;
- reconhecer as conquistas profissionais;
- estimular a integração entre as pessoas;
- valorizar o bem-estar;
- mapear o clima organizacional;
- explorar o ESG;
- recompensar adequadamente.
Como o salário emocional funciona?
O mundo corporativo é dinâmico e competitivo. Ele vem redesenhando o conceito tradicional de trabalho. Hoje, vemos uma valorização crescente do salário emocional, um componente que excede a compensação financeira
Novas gerações, principalmente os millennials e a geração Z, têm uma predileção por um ambiente de trabalho que vá além do dinheiro.
Hoje, o foco também está no bem-estar emocional e no crescimento pessoal. É disso que o salário emocional se compõe: benefícios não financeiros que trazem satisfação e motivação para as pessoas no trabalho.
Isso inclui ações como:
- flexibilidade de horário;
- oportunidades para se desenvolver profissionalmente;
- ambiente de trabalho positivo;
- reconhecimento e valorização do trabalho com, por exemplo, troféus personalizados.
Implementar um salário emocional traz vantagens para os profissionais e para as empresas. Os colaboradores têm mais qualidade de vida, menos estresse e mais satisfação com o trabalho.
As empresas, por sua vez, ganham com mais produtividade e rotatividade mais baixa. Isso mostra que promover o bem-estar não é só uma questão ética, mas uma elaborada estratégia de negócios.
Pessoas satisfeitas e emocionalmente saudáveis têm um desempenho melhor, são mais leais e menos propensas ao burnout.
O salário emocional não inclui só itens como flexibilidade de horários e reconhecimento. Uma forma tradicional de salário emocional que podemos ver no mercado é a inclusão de planos de saúde.
Essa não é só uma medida de segurança e bem-estar, mas também uma forma de a empresa demonstrar um compromisso real com a qualidade de vida e a saúde dos funcionários.
Marcas que oferecem esse tipo de benefício também atraem talentos qualificados, que valorizam a segurança e a estabilidade.
Implementar um salário emocional depende de uma abordagem planejada, com o comprometimento dos vários níveis da empresa. A participação da liderança importa, assim como uma comunicação aberta.
Por que investir no employee experience?
Na evolução rápida dos negócios, os líderes perceberam que não dá para prosperar só gerindo bem as pessoas. É preciso criar um ambiente no qual elas também querem ficar.
Na era em que o talento é o ativo mais importante, as empresas estão alcançando inovação, engajamento e lealdade graças à capacidade de redesenhar a forma com a qual lidam com as pessoas: não são “recursos humanos” a serem geridos, mas indivíduos a serem empoderados.
As práticas de RH tradicionais já não correspondem às necessidades do employee experience, ou experiência dos colaboradores.
Um número relativamente baixo de pessoas se engaja com o trabalho, o que revela um déficit crítico no senso de propósito e pertencimento dos profissionais.
Boa parte ainda reporta questões de saúde mental. A nova força de trabalho, principalmente os millennials e a geração Z, valorizam propósito, flexibilidade e uma cultura corporativa positiva.
As práticas contemporâneas de RH se tornaram excessivamente burocráticas, distanciando-se das necessidades reais dos profissionais e das empresas.
A palavra “recursos” sugere commodities ou ferramentas. São “coisas” que precisam ser usadas e gerenciadas. Não é uma palavra que inspira ou reflete o valor que atribuímos aos profissionais.
Os profissionais que fazem parte dos negócios são muito mais do que “recursos”. São pessoas reais, com experiências, ambições e contribuições únicas.
Em vez de simplesmente gerenciar as pessoas, dê um passo atrás e veja as coisas a partir da perspectiva delas.
RH não é mais sobre contratar, administrar e qualificar; e sim, sobre cuidar da experiência completa dos profissionais por toda a sua jornada na empresa.
À medida que a área evolui, a tendência é que passe a se centrar em nutrir o potencial humano e a individualidade de cada pessoa. Nesse caso, o RH entrará no paradigma do EX (employee experience).
Quais fatores definem o salário emocional?
As pessoas trabalham pelo dinheiro. No entanto, existem outros elementos que aumentam ou diminuem a satisfação com o trabalho. São os componentes do salário emocional.
Todas as coisas boas não financeiras que as pessoas colhem do seu trabalho compõem o conceito.
É um complemento à remuneração convencional. Analisar o salário emocional ajuda a avaliar a medida em que o trabalho é realmente satisfatório e o que você precisa observar e modificar para achar o equilíbrio.
O salário econômico é a base de uma carreira. No entanto, tudo o mais deve ser adicionado à equação, incluindo os elementos que trazem crescimento pessoal e profissional.
Passamos um terço de nossas vidas no trabalho. Por isso, não faz sentido pensar no assunto só em termos econômicos. Quando excluímos a parte do dinheiro, precisamos saber o que resta.
O salário emocional une tudo aquilo que influencia as decisões no trabalho e em como nos relacionamos com os nossos comportamentos.
Não é fixo, muda com o tempo e faz parte das reivindicações das pessoas. Aqui, os líderes à frente das empresas têm grande importância.
No entanto, tenha em mente que um salário emocional alto não compensa um salário econômico baixo. A remuneração convencional ainda é a melhor forma de uma empresa mostrar o valor que dá a um funcionário.
No fim, empresas que querem reter seus melhores talentos precisam dar uma compensação financeira adequada. O salário emocional só se soma ao financeiro.
Ele atrai talento e gera lealdade. Afinal, não há nada mais improdutivo do que um funcionário infeliz. Um bom salário emocional se compõe de:
- espaço para demonstrar a criatividade;
- plano de carreira;
- prazer;
- autonomia;
- senso de pertencimento.
- proficiência nas habilidades exigidas pela função;
- inspiração;
- evolução como pessoa e profissional;
- trabalho significativo, com senso de propósito.
Como os troféus corporativos compõem o salário emocional?

Algumas ideia para salário emocional incluem:
- horários flexíveis;
- folgas;
- creches;
- benefícios médicos;
- benefícios sociais;
- atividades de voluntariado;
- espaços de lazer na empresa;
- planos de treinamento;
- reconhecimento profissional.
Uma forma de materializar esse reconhecimento é com um troféu criativo. Ele premia a criatividade ou o esforço dos profissionais em atividades e projetos.
Você pode entregá-lo a alguém que venceu um concurso interno ou premiar os profissionais por tempo de casa, criando um ambiente mais descontraído e dinâmico. É uma forma de valorizar as pessoas e estimulá-las a buscarem mais.
Quando a empresa oferece um troféu criativo, ela deixa claro que valoriza um trabalho de qualidade e congratula o esforço das pessoas.
O salário emocional é uma demanda crescente das novas gerações de trabalhadores e uma forma de diminuir a insatisfação com o trabalho, ainda muito presente na vida das pessoas.
Uma forma de aumentar o salário emocional é com os troféus corporativos — uma demonstração tangível do valor que a empresa atribui às pessoas que trabalham nela.
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